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O Programa de transferência de renda, reparação paga aos atingidos pelo rompimento da barragem da Vale, a cidade mineira de Brumadinho, tem 2.364 novos cadastrados. Ao todo, mais de 140 mil pessoas estão no programa.
Os dados atualizados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas, responsável por administrar o fundo financeiro, e referem-se aos registros feitos em maio e junho deste ano.
A tragédia, ocorrida em janeiro de 2019, causou 272 mortes. Ao se romper, a barragem liberou uma avalanche de rejeitos, gerando impactos ambientais e socioeconômicos que afetaram milhares de pessoas em diferentes municípios de Minas Gerais, situados na bacia do Rio Paraopeba.
O Programa de Transferência de Renda foi uma das medidas previstas no acordo de reparação firmado entre a Vale, o governo mineiro, o Ministério Público Federal, o Ministério Público e a Defensoria Pública do estado.
Foram destinados mais de R$ 4 bilhões para o programa criado para substituir o auxílio emergencial mensal, que vinha sendo pago pela Vale às vítimas desde a tragédia.
A FGV foi escolhida como gestora do Programa, em 2021, por meio de edital público. Na época, a Vale garantia o auxílio emergencial mensal para cerca de 100 mil atingidos.
Outros 30 mil chegaram a ter o pedido de inclusão negado, o que gerou críticas à mineradora. Também houve casos de pessoas afetadas, que relataram a suspensão do benefício sem explicações.
